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domingo, 20 de novembro de 2011

FESTA DE CRISTO-REI DO UNIVERSO

Como já vai sendo tradicional, também este ano a Maljoga homenageou o seu padroeiro - Cristo Rei.
Após a missa, celebrada pelo Sr. Padre José Luís das Cimadas, seguiu-se uma tarde de convívio promovido pela nossa Associação, onde se saboreou um belo cozido à maneira da nossa terra regado com vinho novo das vinhas da Maljoga.
Ao fim da tarde, já com o frio a apertar, foi altura para se comerem as castanhas e provar a agua-pé.

Aqui fica uma breve reportagem, a pensar sobretudo naqueles que, estando longe, gostam de saber que a Maljoga continua bem viva, apesar da tristeza que sentimos por alguns Maljoguenses nos terem deixado recentemente. Eles ocupam, cremos nós, o seu lugar no Reino de Deus como líamos no Evangelho de hoje... A Maljoga agradece-lhes o exemplo de amor que nos deixaram e que tentámos replicar na festa de hoje!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Maljoga vê partir mais uma das suas filhas... A dona Carmo Alves, viúva do Ti Adelino!

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Soube-o hoje, através de nota enviada pelo nosso presidente que também tinha acabado de tomar conhecimento.

A dona Carmo tinha 91 anos de idade e faleceu no dia 5 de Novembro. Já tinha visto partir o seu marido, o ti Adelino, em 2008. (Sócio honorário da Associação cf. noticiário da Associção de 2008 - fundo da página)

Do convívio com ela, ficou-nos a sensibilidade e o carinho com que se nos dirigia.

A Maljoga despediu-se de mais uma mãe e nós sentimos a sua perda! Fica-nos o seu sorriso que revejo enquanto escrevo estas linhas em sua memória... e a sua figura, no Coruito, ainda na companhia do Ti Adelino, sempre amáveis, sempre acolhedores, sempre disponíveis...

Aos seus filhos, genros, noras e netos quero manifestar o meu pesar, em nome da Associação e do seu presidente, Rui Lopes.

Joaquim

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mais uma figura da Maljoga que nos deixou... A Ti Neves Tereso.

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A Maljoga reuniu-se ontem, mais uma vez, para prestar homenagem a mais uma  mulher que viveu e ajudou a edificar a Maljoga que adoramos. Tinha 94 anos e era seu desejo, dizem-me, morrer no dia  de Todos os Santos. E assim aconteceu. Foi a enterrar ontem, dia da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

Ao evocar, na minha memória, a Ti Neves Tereso, entendo melhor como o projeto de Deus vivido por ela e pelo Ti Joaquim Tereso, enquanto família, foi um projeto de fé, de esperança, de amor ao "próximo", no sentido mais evangélico do termo. E a memória da sua vida de fé, que testemunhei desde criança, confirma a minha esperança de que, no fim, não pode estar a morte, o fracasso, o nada, mas sim a comunhão com Deus, a realização plena do homem, a felicidade definitiva, a vida eterna na casa do Pai.

Foi uma mulher na Maljoga... Tarefa que não era fácil nos meados do século passado! Para ela e para todas as outras que, como ela, tinham de governar uma casa com o quase nada que tinha de chegar para todos!

Dizem hoje os mais novos... Como foi possível, às mulheres da Maljoga, criar seis e mais filhos sem água canalizada, sem luz elétrica, sem casa de banho, sem televisão, sem rádio (o primeiro a chegar à Maljoga foi nos anos sessenta), com as ruas atapetadas de mato onde o convívio entre galinhas, patos e crianças e os pachorrentos bois se fazia com a maior das naturalidades? Aos incrédulos, eu acrescento que, nessa época, ainda não se falava em subsídio de natalidade, nem de aleitamento, nem abono de família, nem rendimento mínimo...

Diz-nos a Bíblia no capítulo 14 do livro de Provérbios, que cito de forma livre, que a mulher sábia edifica a sua casa mas a tola a derruba com as suas próprias mãos. Na Bíblia a Sabedoria está com os humildes... e os louvores que tece à mulher sábia assentam muito bem às mulheres que, como a ti Neves, edificaram a Maljoga, terra que adoramos...

     "Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor excede em muito o de finas jóias.   O coração do seu marido confia nela... Ela faz o bem e não o mal, todos os dias da sua vida. Busca a lã e o linho e de bom grado os trabalha com as suas mãos. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa. Ela percebe que o seu ganho é bom; abre a mão ao aflito e a estende ao necessitado. Fala com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e lhe chamam afortunada; seu marido a louva, dizendo: muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas dominas. 
     Enganosa é a graça, e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada".

Em nome da Associação, e do seu presidente Rui Lopes, transmito sentidos pêsames ao seu marido, Ti Joaquim Tereso (que brevemente fará cem anos...), aos seus filhos, genros e netos.

Joaquim