Boas Festas!

A Associação Cultural de Maloga de Proença-a-Nova, deseja a todos os associados, familiares e amigos, um santo e feliz Natal, e um novo ano repleto de momentos felizes!

TESOUREIRO DA ASSOCIAÇÃO VISITA FAMILIARES NO BRASIL

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Foi com muita alegria que soubemos da visita do Alfredo e da Elvira ao Brasil.

Por vezes questiono-me por que é que os nossos conterrâneos brasileiros gostam tanto de nos visitar e nós temos tanta dificuldade em sairmos da Maljoga. É comum a expressão entre os maljoguenses, quando se lhes pergunta se querem ir até Lisboa, a resposta é elucidativa: "se lá estivesse vinha-me embora!"

Não me querendo arvorar em psicólogo, penso que uma das razões para este facto poderá estar no facto de estarmos por cá bem enraizados e é observação de agricultor que quanto mais idade tem a árvore mais difícil se torna a sua transplantação!...

Assim, entendo que um jovem (árvore nova) tenha facilidade em adaptar-se a nova terra nas quatro partes do mundo, e também entendo que os nossos emigrantes (que o foram desde jovens) tenham gosto em voltar e alimentar-se da velha terra de onde foram transplantados.

Estas considerações têm a ver com o Alfredo e a Elvira que, apesar de já terem sido emigrantes e conhecerem bem a desenraízação, não deixam de cometer uma aventura em terras brasileiras. Foi por isso que iniciámos esta crónica com a manifestação de alegria e admiração com que assistimos à partida do Alfredo e da Elvira para aquelas longínquas paragens.

Contudo, quando se é recebido da forma que a imagem ilustra, é mais fácil aceitar a separação da velha terra da Maljoga:

Gostava de estar lá para ver a cara de felicidade da Elvira  quando encarou com o cartaz!

Depois vieram os brindes:

Nada melhor do que um champanhe para iniciar umas férias descontraídas!

Ó Alfredo, cuidado com a "pinga"... olha que isso não é água-pé da Maljoga!

Num mundo em que a família é tão maltratada, é muito gratificante ver uma família assim!

Queremos desejar ao Alfredo e à Elvira uma boa estada junto dos seus familiares e amigos e, não se esqueçam, a Maljoga que torce pelas vossa felicidade espera, já com saudade, o vosso regresso, pois precisa de vós...

Joaquim
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Matança do Porco e Percurso Pedestre

É uma tradição que faz parte da matriz cultural da nossa aldeia, da nossa região, e do pais. Estamos atentos à perda de tradições e ao abandono das práticas que nos trouxeram até hoje, e por isso, quisemos recriar aquela que é uma das festas populares mais celebradas por todo o pais. Festa sim, porque não tem de ser uma barbárie a festa da matança do porco. É preciso humanizar um acto que faz parte da nossa tradição e que cujo principio se encerra num acto de índole gastronómico!

Ora aí está mais uma iniciativa da nossa associação, elaborada em conjunto com o Município de Proença-a-Nova. Trata-se da recriação da matança do porco no dia 18 de Dezembro, por altura do Natal. No mesmo dia acontecerá um Percurso Pedestre organizado pelo Turismo de Proença-a-Nova pelos encantos da Maljoga. Um almoço partilhado à volta dos repastos típicos da matança, que terminará com as filhós da matança.
Iremos participar ainda no dia 18 e 19 na Feira de Natal que se realiza em Proença-a-Nova no parque urbano.
Contamos com a vossa participação e visita!

Por motivos de ordem familiar de alguns membros da Direcção da Associação Cultural de Maljoga, este evento será parcialmente cancelado e adiado para Janeiro. O percurso pedestre mantém-se assim como o almoço que será no restaurante da Aldeia Ruiva, e as inscrições poderão ser feitas para os contactos habituais ou para o Posto de Turismo de Proença. As nossas sinceras desculpas!

Pela Direcção,
Rui Lopes

Festa de Cristo Rei - Padreiro da Maljoga

A festa do Padroeiro da Maljoga, Cristo Rei constituiu mais um momento alto da nossa Associação. Estiveram presentes, entre associados, familiares e amigos, mais de oitenta pessoas.

É bonito ver nas nossas festas famílias em várias gerações a conviver!

 Após a missa de domingo onde lembrámos os Maljoguenses já falecidos e todos aqueles que, espalhados pelo mundo, são maljogueses de nascimento ou de amizade, reunimo-os em convívio onde o nosso presidente, assumindo com muito profissionalismo a pele de cozinheiro encartado, nos presenteou com uma sopa de ossos da matança e um bacalhau dourado no forno com broa digno dos deuses.

O nosso presidente-cozinheiro de serviço assegura-se de que tudo está  bem!

Aproveitando a sua mensagem inicial de boas-vindas, o nosso presidente deixou já o convite para a próxima actividade - a matança do porco que acontecerá no dia 18 de Dezembro.

A alegria dos rostos é sã e verdadeira nas nossas festas!

Terminámos a tarde com um saboroso magusto acompanhado de prova de vinhos novos das adegas de alguns dos nosso sócios.

Quentinhas e boas... as castanhas!

MF

António’s juntam-se e mantêm a tradição de S. Martinho

No dia 11 pelas 20h, dia em que o provérbio diz para se ir à adega e provar o vinho, quem passasse na rua da aldeia junto ao forno, tinha uma alegre surpresa. O sr. António da Mata, o sr. António Lavrador e o sr. António Martins, juntaram-se naquele sítio para manter a tradição. Acendendo uma fogueira no forno, entre conversas animadas, iam assando as castanhas e provando o vinho que cada um trouxe para dar de provar aos amigos.

É uma grande alegria ver que a tradição se vai mantendo apesar dos tempos serem de esquecimento dos tempos antigos, e que por carolice e amizade de alguns, ela é promovida de uma forma simples.



Dá vontade de adaptar o provérbio do Marão: Para cá do Vergão, convivem os que cá estão.

Luís Miguel

12-11-2010

Festa de Cristo Rei 2010

Divulgamos mais uma iniciativa da ACRDS de Maljoga, a Festa do Padroeiro Cristo Rei, que se realiza no próximo dia 21 de Novembro.
Não deixem de se inscrever com tempo, porque os lugares são limitados a 80 pessoas!
Até lá...!

1º Pedestre - Percursos do Lameiro da Serra - Programa Domingo

1º Pedestre da Maljoga – Percursos do Lameiro da Serra

30 e 31 de Outubro de 2010

Programa de Domingo (Programa exclusivo para sócios e familiares)

7.00- Pequeno almoço na Associação da Maljoga em bufete

7.30- Inicio do percurso (Circular)

Inicio do concurso de fotografia, com prémio para 3 melhores classificados, e direito a participação numa exposição na Galeria Pública do Concelho de Proença-a-Nova.

9.30- Paragem para lanche livre

10.00- Retoma do percurso

13.30- Almoço na Associação

Sopa com todos!

Pão e broa,

Vinho, águas e refrigerantes.

16.30- Visita à Feira do Pão e Bolo Finto

18.00- Despedidas

Preço por pessoa – 7,00€ -adulto; 3,5€-crianças até 12 anos

1º Pedestre - Percursos do Lameiro da Serra

Nota: Por entre pão, e bolos dos Santos e o Mundo das Abelhas, haverá lugar a uma lagarada de Morangueiro, para aqueles que nunca tiveram o prazer de pisar os cachos de uva que hão-de dar lugar a um belo Vinho Morangueiro, ou talvez aprender a fazer um licor Morangueiro! O nosso amigo António da Mata há-de nos dar umas dicas enquanto os que quiserem, apanham uns cachos e pisam as uvas!

ASSOCIAÇÃO CULTURAL, RECREATIVA E SOCIAL DA MALJOGA: Raposa - mascote da Maljoga

ASSOCIAÇÃO CULTURAL, RECREATIVA E SOCIAL DA MALJOGA: Raposa - mascote da Maljoga: ". A chiquita Nos meus tempos de infância quando a raposa era avistada na portela dos Sobreiros, junto à casa das cordas, alvoraçava-se to..."

Emoções

EMOÇÕES


A Natureza acolhe-nos à chegada, no mês de Agosto,
Maternal e Generosa, na sua vastidão.

Odores fortes, agradáveis, envolvem-nos,
entranham-se na pele e fazem-nos sentir bem.

Reparador é o silêncio, que nos acalma;
Outras vezes dói pela ausência de alguém.

Há ruídos de festa, alegres, musicais,
Encontros, mãos que se apertam, mãos cálidas
Que nos percorrem e afagam a alma.

E depois ... a Partida....
O silêncio instalado em nós, quase nos sufoca...
L.A.

Raposa - mascote da Maljoga

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A chiquita

Nos meus tempos de infância quando a raposa era avistada na portela dos Sobreiros, junto à casa das cordas, alvoraçava-se toda a povoação a que se juntavam os latidos da cãozoada! Uns a recolher as galinhas, outros a armarem-se de varapaus "Ó Ti Eduardo venha com a sua espingarda!"...

A raposeta ladina ria-se do alvoroço e encaminhava-se sorrateiramente para o Vale das Cavadas e esperava pela noite, altura em que ia verificar se as portas e as redes das capoeiras estavam bem fechadas! E, então, ai das que não estivessem...

Com esta foi diferente... Desde o seu aparecimento, este Verão, foi batizada com o nome de "Chiquita", e tem sido acarinhada por todos. Aparece sempre com a noite já entrada, 22 horas, e começa por visitar a Eira Nova onde vai em busca de alimento, "batendo à porta" das casas da Isilda, da Fernanda, do Alfredo...

A Chiquita convive, como qualquer animal doméstico, com os maljoguenses!

Mas o sítio de convívio com a povoação é na Eira Nova. Cada um traz as sobras do jantar e até há quem aprimore a refeição da raposeta com costeletas, perna de galinha e outros acepipes... E bem precisa a Chiquita pois apresenta as peles muito apertadas e o Inverno vem aí!...

Temerosa, ainda, mas já vem comer à mão!

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A festa de Verão - 14 de Agosto

Realizou-se no passado dia 14 de Agosto na Associação Cultural da Maljoga de Proença, mais um convívio anual de sócios. A iniciativa que pela primeira vez foi abrilhantada com uma actuação musical.

Foram cerca de 150, os sócios e outros amigos que se inscreveram para o almoço confeccionado pelas gentes da terra e membros da associação. Para entrada, um belo torricado de pão de mistura (gentilmente oferecido pelo padeiro de Cardigos, Sr. António Dias) regado com azeite da terra e outros aromáticos da serra; amigalhado com o torricado, a morcela de arroz e o chouriço de carne do fumeiro para início do repasto. Da pedra, nasceu também uma bela sopa que aos “abades” e amigos que nos presentearam com a visita (P.e Ilídio, Pe Zé Luis das Cimadas, e o nosso conterrâneo, amigo e dirigente da nossa associação P.e Rui Tereso) não deixou ficar mal impressionados; não fosse a sopa da pedra, eternizada numa lenda que tem como protagonistas um abade mendigo e uma pedra sapiente, que nunca deixava o seu dono ficar de estômago vazio nas suas viagens apostólicas. A seguir à Sopa da Pedra seguiu-se o Maranho e Bucho recheado, oferecidos pelo Restaurante Ponte Velha da Sertã a quem gentilmente agradecemos; acompanhados por uma belíssima salada e batata frita.

Não faltaram à sobremesa, filhós ainda quentinhas, simples, ou com mel; tigeladas, frutas da época, e outros doces oferecidos pelas “meninas” da Maljoga.

Estava tudo delicioso e muito animado. A tarde continuou com música, jogos de cartas, conversa entre uns e outros, convívio e partilha de momentos de encontro com aqueles que normalmente se vêm apenas nestas ocasiões.

Mas o dia ainda agora ia a meio... E por entre vendas t-shirts da associação, leilões de bolos, vendas de rifas do cabaz e do presunto, uma cerveja geladinha; miúdos e graúdos divertiam-se num encontro de felicidade próprio dos dias de festa entre amigos.

Bem lá para a tardinha, na hora em que a barriga já dava sinal de alguma inquietação, Caldo Verde, grelhados diversos e saladas deram o pontapé de saída para uma noite de Fados ao Cair da Tarde.

A plateia estava montada com os bancos da capela. Umas iluminárias, feitas a partir dos canecos que em tempos recebiam a seiva do pinho bravo, ladevam agora o recinto recriando um cenário penetrante.

Eram precisamente 20:36 quando “Os putos” de Ary dos Santos e Paulo de Carvalho ecoaram de maneira intensa no adro que havia sido impecavelmente preparado pelo pessoal da Câmara Municipal por aqueles dias. No palco, engalanados, Os Marialvas de Leiria deram o corpo a uma belíssima noite de fados que só terminou pelas 23.40. Entre autores famosos, e fadistas conceituados, Carlos do Carmo, Amália, Marceneiro..., e outros músicos menos ligados ao fado, fomos presenteados com deliciosos arranjos para fado de letras de Zéca Afonso, Pedro Abrunhosa entre muitos outros. Numa composição musical com nuances de jazz e bossa nova, onde a percussão fazia a ponte com um contrabaixo alinhado com a guitarra portuguesa e a viola acústica, surpreendidos aqui e acolá pelo trompete.

Ainda houve lugar para dois momentos culturais, em que quisemos enaltecer as gentes, as tradições e a cultura destes povoados. A declamação de 3 peças culturais, 2 poemas musicados por Joaquim Alves já falecido faz mais de 10 anos. E um poema autobiográfico do Ti Zé da Mata, um cego artesão de cordoaria que desapareceu há várias décadas, mas deixou uma obra literária intrigante.

Não foram muito mais dos 150 do almoço, aqueles que se juntaram a nós para este momento musical. Mas todos ficaram maravilhados com a belíssima actuação.

Houve ainda lugar para sortear um cabaz e um presunto.

Esta festa não seria possível sem os patrocínios de vários amigos e entidades: Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Proença-a-Nova, Cascalheira e Filhos, Oculista Jacinto, Farmácia Roda, Joaquim Saramago, Fernando Miguel Lopes Pereira, Restaurante Ponte Velha, Fábrica de Cerâmica- Matecerâmica e outros amigos e sócios, para além dos demais dirigentes associativos que de forma determinada se juntaram na preparação e execução deste evento que a todos quantos nele participaram tanto agradou.

Ultrapassou as nossas expectativas a todos os níveis, e prometemos repetir a iniciativa no próximo ano. Até lá, vamos continuando com o nosso plano de actividades, e dar continuidade às obras já iniciadas na semana passada à volta e no edificio da sede da associação.

Que as forças e a coragem não nos faltem, e o resto, virá a seu tempo!

Muito obrigado a todos!

Rui Lopes

Presidente da Direcção