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terça-feira, 6 de abril de 2010

II Feira das Sopas e do Maranho


Só para aguçar o apetite, seguem algumas fotos....

A Mizé e a Irene os braços direito e esquerdo deste evento, sem elas, estávamos bem mal...



A bela sopa de Favinha! Ai que boa que estava!

A famosa sopa de Barbos da Ribeira da Isna com poejo do Vale das Cavadas! Vamos repetir num almoço da associação!


O Belo maranho com hortelã fresca!


Os nossos amigos da Associação da Maljoga da Sertã também nos vieram visitar, aqui acompanhados pelo Elias Correia que nunca falta a uma iniciativa, e sempre disponível a ajudar.


O António Martins sempre a reinar e a fazer o papel do Relações Públicas!
O nosso tesoureiro, Sr. Alfredo e o amigo António Martins, dois elementos fundamentais no sucesso da nossa participação!

II Feira das Sopas e do Maranho

27 e 28 de Março de 2010


Desta vez não foram as filhós, os coscorões, ou as tigeladas a fazer as delícias dos que visitaram mais uma feira promovida pela Câmara Municipal de Proença-a-Nova. O mote era um pouco mais ambicioso do que aqueles em que a nossa Associação já tinha dado provas de estar a altura. E como não há uma sem duas, nem duas sem três, à 2ª foi de vez, e lá fomos participar na II Feira das Sopas e do Maranho.

O nosso cardápio era simples mas de qualidade, não fosse o pessoal de serviço uma equipa de luxo, já habituada às exigências dos mais delicados comensais que se lançam nestas aventuras gastronómicas.

Sopa de favinha (daquela miudinha ainda na vagem, que rebenta pelas primeiras semanas de sol de primavera), perfumada com um pouco de hortelã e coentros.

Sopa de Barbos, daqueles que muitos de nós apanhámos à lapa nos muros ladeiam a Ribeira da Isna. Foi uma trabalheira amanhar tanto peixe, e se eles tinham espinhas, mas a paciência da Mizé, da minha Tia Lurdes e da minha mãe Idalina, deixaram aqueles exemplares sem uma única espinha. Exemplares esses que um amigo da nossa terra fez o favor de apanhar e oferecer. Uma sopa deliciosa, perfumada com poejo colhido no Vale das Cavadas, e uns crotões de pão de centeio fritos em azeite e coentros crocantes.

Maranhos que estavam deliciosos, aquele enchido tão tradicional da nossa terra, que se mais houvesse mais se teriam vendido. Valeu-nos a Dª Odete e a Cidália, duas senhoras muito minhas amigas que com o cuidado e carinho que lhes reconheço ajudaram a preparar tanto maranho.

E para terminar um carolo doce. Pois é isso mesmo, papas de carolo de milho, adocicadas com mel oferecido pelo nosso sócio, conterrâneo e amigo António da Mata, e aromatizadas com canela em pó. Foi ver os clientes deliciarem-se por esta doçaria tão antiga da nossa terra.

Vinho, sumos, e licores produzidos na terra, medronheira, etc...

Era assim composto o nosso cardápio.

E o resultado? Um sucesso!

As sopas deliciosas e criativas que foram buscar a nossa tradição, os produtos da terra e o saber fazer, o aparato e vista da nossa barraquinha fazia parar os comensais, que recomendavam aos amigos e familiares.

E depois juntando a estes deliciosos ingredientes uma equipa de luxo, começando pela retaguarda, a minha mãe, Dª Idalina; a minha Tia, Lurdes Lopes; o Bernardo, meu filho, que também ajudou um pouquinho; e o meu primo Elias Correia, com a logística. Na frente de casa, a nossa Irene (já habitué nestas andanças); a Mizé, que foi a nossa chefe de sala de serviço, o Carlos Victor (marido da Mizé), que deu uma bela ajuda; o Sr. Alfredo, o tesoureiro de serviço; o António Martins, já batido nestas andanças e um excelente Relações Públicas do qual não prescindimos; e o nosso secretário, Luis Farinha, que também sacrificou do seu tempo de lazer para participar e colaborar com este elenco de 1ª linha. Bem, eu também estive por lá a fazer das minhas....

A todos os que ajudaram na concretização desta feira o meu profundo agradecimento em nome pessoal e da Direcção da Associação. A todos os sócios, amigos e comensais que nos visitaram, obrigado pelo vosso contributo, prometemos voltar na próxima edição com mais novidades...

À Câmara Municipal, agradeçemos o convite e reiteramos a nossa disponibilidade para futuras iniciativas deste género.


O presidente da Direcção,

Rui Lopes


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