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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vamos Cantar as Janeiras!

 
Dando seguimento ao plano de actividades da nossa Associação, vamos Cantar as Janeiras!
Veja o programa em anexo e inscreva-se! Vá afinando a voz, pois bem precisamos de cantar a Jano, que na mitologia Romana era o Deus das Portas, representava o passado e o futuro, e por isso mesmo deu nome ao mês de Janeiro (do Latim Janus).
E assim damos continuidade a uma tradição tão antiga e enraizada na nossa cultura, o cantar das Janeiras durante o mês de Janeiro, de porta em porta, pelas ruas das aldeias portuguesas! Ainda me lembro de o fazer em garoto juntamente com alguns homens da Maljoga!
Que não se perca esta linda tradição! E que Jano nos receba bem neste novo ano!
Cantaremos o Natal dos Simples do eterno Zeca, entre outras modas do folclore português!
Junte-se a estas Janeiradas à moda dos Maljoguenses!



































Para quem não pode estar presente, ficam aqui registados alguns momentos do evento.
Uma palavra de amizade para os nossos amigos de Leiria, do Oeste, de Lisboa,da Maljoga, do Brasil, de S. Pedro do Esteval, do Samouco, de Torres Vedras e a todos quantos se quiseram juntar a nós para abrilhantar o último fim de semana de Janeiro, cantando a Jano com alegria, em momentos únicos de partilha e união. Aos idosos da Casa de Repouso de Proença-a-Nova que tão carinhosamente nos acolheram, vai um abraço caloroso e cheio de alegria destes amigos da Maljoga de Proença.
Aos de cá, da nossa bonita e encantada Maljoga, que tão calorosamente nos receberam em suas casas, vai um muito obrigado pelas muitas chouriças, copitos de tinto e licor, petiscos, amizade e fraternidade que connosco partilharam! Prometemos voltar no próximo ano para as Janeiras, mas, o ano ainda agora vai no inicio e pela frente temos muito ainda para fazer pela Maljoga, pelos Maljoguenses, pelos amigos! Juntem-se a nós nas próximas iniciativas!
Bem haja a todos!

2 comentários:

Rui Lopes disse...

Quem não experimentou ainda a força e a alegria de mil vozes cantando uma mesma canção?
Quem não experimentou ainda a profundidade e a paz de uma melodia dedilhada ao sabor do vento?
Quem não experimentou ainda a leveza e a libertação de uma cantiga popular na monotonia pesada e triste do dia a dia?
Então...apareçam na Maljoga de Proença no dia 29 de Janeiro à tardinha!

Rui Lopes disse...

No último sábado de Janeiro cumpriu-se a tradição das Janeiras pelas ruas da Maljoga de Proença! E desta vez Jano ouviu bem o eco das mais de 40 vozes que fizeram os encantos de miúdos e graúdos! Houve quem dissesse que até as raposas fugiram tal não era o festim (lá ficou a nossa Chiquita sem o repasto habitual)!Ao sol posto reuniram-se na Associação para afinar os cavaquinhos, os ferrinhos e os bombos; as guitarras e os bandolins! As vozes...essas eram de 1ª! Entre miúdos e graúdos ninguém desafinou. Podera..., a nossa amiga Raquel de Leiria (maestrina), não fez a coisa por pouco. Trazia tudo preparado, e até uma linda música das Janeiras aqui da nossa zona em homenagem à nossa Maljoga se cantou em cada porta. Mas comecemos pelo inicio, que foi na Casa do Repouso de Proença-a-Nova, 30 minutos de encanto! Faz muito tempo que não via a verdadeira felicidade espelhada no rosto de um idoso! Valeu a pena passar por ali e deixar um rasto de alegria a quem tão pouco espera da vida!
De seguida, foi pelas ruas da Maljoga, de porta em porta, de adega em adega, a cantar as Janeiras! Começamos pelo coruito pela casa da Idalina que estava cheia, e dali juntaram-se mais 6 ao grupo!Quem foi que disse que a Maljoga estava morta e apagada! Ora perguntem lá ao Amaro Mateus quantos copos teve que aviar (e era bem bom), ao ao António da Mata que nos acolheu mais a Otilia à volta de uma mesa farta de amizade. E o António Martins e a Dª Céu, que felizes estavam, alguém disse: para fazer lembrar os tempos do saudoso Joaquim de Silva, cantemos aquela Canta, Canta, Amigo Canta... A casa do Simão teve paragem obrigatória para um belo pão com chouriço. Até o Elias e a Lurdes Balado se juntaram em cantorias de Janeiras à porta de sua casa.
Pelo caminho da Foceirinha surpreende-mos a Dª Carma que quase já dormia, fizemos-lhe uma serenata! Encontra-mos um fumeiro cheio de farinheiras, morcelas, mouras e magras, ao que o Zé e a Carma deitaram as mãos ao fumeiro para nos oferecer um punhado delas para a malta jantar! E lá fomos até ao Ti Alfredo e Dona Elvira que nos receberam de braços abertos e em festa. Houve até lugar a um pé de dança! A Fernanda e o Victor já recatados, com tanta algazarra, vieram espreitar à janela, e também tiveram que mandar para cá o salpicão como manda a tradição!
E depois...fomos aconchegar o estômago com umas chouriças na brasa e um belo caldo verde!
No dia a seguir, entre miúdos e graúdos, 2 dezenas de valentões...bem cedo se meteram ao caminho até ao picoto. Que belo passeio, que linda paisagem! Foi um percurso cheio de diversão e de aprendizagem, pois a amiga Anabela, Geóloga de profissão foi nos ensinando umas coisas muito interessantes acerca da nossa terra!
Regressámos a pé para tratar de uma bela sopa da pedra quentinha!
Foi um fim de semana de partilha e de fraternidade.
Agradeço a todos os que contribuíram e participaram neste evento! Voltem sempre!
Rui Lopes,
Presidente da Direcção,