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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Homenagem ao amigo António da Mata

E quando vez que o mundo se virou contra ti e começas a ver tudo de uma maneira diferente? Quando começas a observar as ondas do mar e vês que elas nunca são iguais, que cada uma tem um som que a caracteriza, uma força própria… E quando olhas para o céu à noite e não vez apenas estrelas. Quando a tua visão ultrapassa isso, e transforma todos aqueles pequenos pontos brilhantes em desejos que ainda poderás realizar? É difícil ultrapassar a ausência de alguém, que mesmo entre nós desapareceu, e deixou apenas a saudade… A angustia e a pena; a vontade de não ter durado mais e mais. Fica apenas a tristeza e a revolta de não termos conseguido… Vou apenas esperar, e esperar até que um dia por mero acaso, apareças de novo, pronto a voltar a sorrir na mesma direcção que eu, com os olhos no mesmo objetivo. Até lá, vou sorrir, e mostrar ao mundo que a perda é sempre uma grande desilusão, mas a esperança de voltar a reconquistar está por cima de qualquer objectivo traçado anteriormente… A esperança, é algo que nunca morre, e só o tempo e o amor a podem alimentar, por isso, não fiques a espera que tudo mude para veres o mundo de outra forma, mostra tu ao mundo, que não precisas de um desgosto para aproveitar cada coisa boa que ele tem para te oferecer.

Maria Santos, Janeiro de 2014
(Filha do Carlos Santos)

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