Ode ao amigo
Ele há coisas que nos
embargam a voz e nos deixam prostrados sobre a vida...,
pensativos..., acomodados às lembranças das coisas boas que vamos
construindo ao longo do caminho. Ele há pessoas que nos deixam sem
dúvidas..., que nos tranquilizam o espírito sem dizer uma só
palavra. Ele há pessoas que nos mimam com o olhar, que nos tocam com
o pensamento sem saírem de si próprios.... Ele há pessoas que não
se esquecem, são pessoas que nos enternecem só com o olhar.... Ele
há pessoas que nos invadem com a enorme capacidade de dialogar, com
a simplicidade de saber encantar.... Ele há pessoas boas, que se
nos cruzam no caminho e nos deixam embevecidos com a sua forma de
pensar.... Ele há pessoas assim..., como o António da Mata....Mas
António da Mata...há só um; e esse..., bom esse..., foi ali a
Castelo Branco e já vem...
No teu regresso, bate à
nossa porta para que possamos dar dois dedos de prosa!
Até já amigo, até já
António da Mata!
Poderias ter sido outro,
Mas não..., eras tu
mesmo,
Poderias ter ido na
corrente,
Mas não..., eras tu
somente,
E somente chegavas...,
Com o jeito e o olhar
meigo...,
De que eras tu mesmo.
De boas palavras na
voz...no pensamento,
Pensamento de quem se
envolve,
Num envolvimento
fraterno, de quem reúne,
De quem une num só
empenhamento....
Pensamento de saudade,
gesto que nos comove,
De um amigo para todo o
sempre,
Um espírito de alegria e
contentamento.
Do sempre amigo, Rui Lopes
Janeiro de 2014
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